Com cerimônia na igreja de Santo Alexandre, e na Galeria Fidanza, onde haverá inauguração da exposição “A Pele que Habito”, dos fotógrafos Otávio Henriques (foto do post) e Cláudio Ferreira, responsáveis pelos registros das edições, oficinas e outras atividades ligadas ao projeto, e da fotógrafa Ursula Bahia, convidada para realizar a pesquisa fotográfica para o Mapa Afetivo da Cidade Velha desenvolvido pelo projeto.
“A experiência Circular e a potencialização de novas Redes Socioculturais locais”
O objetivo do Fórum Circular é refletir, propor e amadurecer coletivamente as propostas de requalificação da área central degradada, que integra o centro histórico de Belém, com tombamento nas esferas municipal e federal e com diversos monumentos e equipamentos culturais tombado e geridos pelo governo estadual.
“Queremos marcar essa presença junto às instituições no sentido de que nós estamos aqui e queremos ser ouvidos. Queremos ser parte das decisões políticas que mexem diretamente com o centro histórico de Belém. Este ano estamos reunindo Prefeitura, Governo do Estado e União, numa tentativa de estabelecer diretrizes de um projeto casado, com todas estas instituições”, diz Maria Dorotea de Lima, coordenadora do Circular.
Na noite de abertura haverá mesa com participação dos representantes das instituições patrocinadoras e da rede parceiros do projeto, além da equipe gestora do Circular. E a palestra “Atuação e perspectivas do Projeto Circular no período 2018-2019”, que será proferida por Tamara Saré – Coordenadora do Circular. Ela abordará os avanços, novas experiências e futuro do projeto.
“Hoje o projeto Circular tem uma potência de relacionamento político com a sociedade muito forte, sendo um projeto de representação desse segmento todo. O nosso maior desafio é trazer e fazer funcionar as políticas públicas nessa área que é de todos, de quem vem de outros bairros da cidade e principalmente dos moradores e trabalhadores que estão neste território. Esses anos de Circular foram anos de muita escuta, pois é através disso que saem as ações do projeto. O Fórum é um exemplo”, diz Tamara Saré.
Também na abertura estará em foco a revista digital do projeto Circular, criada com objetivo de abordar temas referentes ao centro histórico. Na ocasião será lançada campanha para escolher um nome para a publicação. A revista chegará ao sétimo número em dezembro e, a partir de 2020, ganhará novos contornos, abrindo espaço para colaboradores.
“Desde que foi lançada, como um projeto piloto, em 2017 que só a chamamos de Revista Digital. Por isso vamos lançar a ideia e disponibilizar uma urna para que as pessoas deixem suas sugestões. A ideia é que em dezembro, o próximo número já venha com este nome. Também vamos abrir um período curto à submissão de artigos inéditos para publicação”, diz Luciana Medeiros, editora da revista e coordenadora de comunicação do Circular.
O 2º fórum conta com patrocínio do Banco da Amazônia, Alubar e Fundo Casa, por meio da Lei Rouanet, e apoio de Milton Kanashiro, IOEPA – Imprensa Oficial do Estado -, Maxcolor, IPHAN – Instituto de Patrimônio Histórico Nacional – PA, Fórum Landi – UFPA, Sol Informática, Sesc, AMPEP, Centro Cultural da Justiça Eleitoral, Sistema Integrado de Museus – SIM – por meio da Secult – Governo do Estado e Co-Produção da Cultura – Rede de Comunicação. A realização é do Projeto Circular e Associação Amigos de Belém, Secretaria Especial de Cultura – Ministério da Cidadania – Governo Federal.
Serviço
Programação completa e inscrições pelo site – http://projetocircular2.hospedagemdesites.ws/forumcircular/ O credenciamento será realizado no dia da abertura, das 16h às 18h30, no Museu de Arte Sacra – Complexo Feliz Lusitânia –, onde a programação segue até dia 23, com mesas, palestra e oficinas.